O corretor funciona como um utensílio de base multifacetado!
Permite:
1-uniformizar a tez (manchas) ,
2-dissimular as olheiras
3-camuflar
borbulhas
4-neutralizar alguma vermelhidão nos cantos das
narinas ou nas maçãs do rosto
Como se aplicam:
Na aplicação dos correctores, nunca se arrasta o produto, trabalham-se sempre com pequenos toques (
pancadinhas) esse é o verdadeiro segredo para conseguir a cobertura desejada.
O corrector pode ser aplicado antes e/ou depois da base, dependerá das circunstancias.
Os
correctores-iluminadores são líquidos e têm muito pouca cobertura.
O que os caracteriza e distingue dos correctores normais é o facto de possuirem, na composição, micro-partículas reflectoras de luz que provocam uma espécie de "clarão" quando colocados em contacto com luz projectada, simulando uma saliência, onde na verdade ela não existe. Esta ilusão de optica é muito útil para dissimilar concavidades
(concavidade orbicular marcada, originando olheiras fundas, sulco nasogeniano) e projectar zonas do rosto
(osso zigomático que forma os pómulos, ou osso sob a pálpebra fixa, junto à cauda da sobrancelha).
Deve sempre ser aplicado após a base, para que esta não cubra as micro-partículas reflectoras de luz, pois impediría que estas desempenhassem a sua função.
Escolha das texturas:
Fabricam-se correctores com texturas mais ou menos espessas, dependendo da concentração de pó na composição de cada um.
Existem correctores líquidos, cremosos/compactos, em stick, em lápis, etc.
Quanto mais pó contem um corrector (tal com nas bases), maior será a capacidade e cobertura dum corrector e mais espessa será a sua apresentação.
Contudo, o pó tem um grande "senão": marca a pele deixando um acabamento pesado.
Na escolha da textura do corrector deverá ter-se me conta a textura da pele que queremos trabalhar:
Para as peles que tem uma textura irregular (peles maduras, porque têm rugas; homens, porque apresentam uma pele 20% mais grossa, ou peles jovens mas com cicatrizes de acne e/ou outras), devemos sempre optar por texturas mais fluídas tanto nos correctores como nas bases, pois evitaremos um efeito máscara pesado em que o pó, generosamente presente nos produtos mais compactos, ficará inevitavelmente depositado nos vincos típicos de peles com marcas.
As escolha dos tons:
Na
olheiras, os correctores devem ser escolhidos
apenas um tom abaixo (mais claro) do que a tez, caso contrário resultará numa olheira acinzentada e não neutralizada, conforme se pretende.
SE a olheira for acompanhada de uma depressão/concavidade, poderemos criar uma ilusão de optica com um corrector iluminador a acompanhar a linha do osso (e esbatido sempre para a zona interior do arco orbicular), no final da maquilhagem (após a base), não prescindindo da correcção da cor da olheira antes da base, claro.
Nos casos específicos de olheiras coloridas, a cor a escolher será sempre a complementar na roda das cores, ou seja:
para olheiras (ou pequenas veias) azuladas, escolheremos um tom salmão/alaranjado
para olheiras (ou hematomas) arroxeadas, escolheremos um tom amarelado
Obviamente, este tipo de correcção deverá acontecer antes da aplicação da base.
Nas "
bolsas de olhos" o tom não deve ser mais claro que a tez, pois clarear esta zona irá salientar ainda mais o problema. A melhor solução para dissimular a bolsa é o uso de um corrector iluminador(pen) sobre o sulco que se forma na zona inferior da bolsa, esbatendo-o para o exterior (nunca para o interior da bolsa)
Estes são alguns dos apontamentos que encontrarão no meu próximo livro "Manual de Maquilhagem de Sara Marcus"
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