Este ano, fiz um esforço para neutralizar a minha fobia de multidões e decidi suportar a chinfrineira da Expocosmetica na expectativa de me vir a surpreender. Infelizmente cada ano a acho mais irritante e inútil...
Não se percebe o motivo de alguns expositores insistirem nas músicas "à desgarrada". Presumo que o objectivo será atrair mais pessoas, mas, para mim, isso é um verdadeiro repelente, fujo desses stands!
Sabia exactamente o que pretendia e impus-me a mim própria não me demorar muito mais do que meia hora ... acabei por perder uma hora e vinte minutos naquela desorientação.
Mas, por incrível que pareça, ainda consegui ter uma breve reunião de negócios no meio daquela chinfrineira toda...
E ainda consegui tomar conta dum recado para a minha colega Barbara Brandão, que, por motivos de trabalho não conseguiu estar presente.
Havia varias (mas infelizes) marcas de maquilhagem nas quais nem desperdicei o meu precioso tempo, mas, para mim, a maior desilusão da Expocosmética neste ano foi a Peggy Sage, com um stand reduzidíssimo, tanto em tamanho como em stock, e confesso que tinha sido esta marca que mais me moveu até lá (não há sombras de sobrancelhas, o catálogo permanece o mesmo do ano passado, muitos pincéis e pestanas esgotadas, cotonetes de maquilhagem não havia, tinta líquida de corpo também não, etc, etc, etc.
Fiquei com a sensação que a Expocosmetica está parada no tempo, desactualizada e com fraca qualidade...
A algazarra da maioria dos expositores fazia-me lembrar tipo a "Feira de Custóias"...
Nalguns Stands perguntei se tinham aerógrafos e fiquei com a nítida sensação que alguns simplesmente nem sabiam o que isso era.
As alunas Patrícia Albuquerque e a Catarina Pimentel também lá estiveram ao mesmo tempo que eu, mas, no meio da confusão, apenas conseguimos comunicar via telemóvel, para trocar algumas indicações, pois assim que pude, voei dali para fora ... Jesus Christ !!!
Está decidido, no próximo ano vou oferecer os meus convites...
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